"A morte é a mudança completa de casa sem mudança essencial da pessoa". Chico Xavier

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Lei de Conservação

Em dezembro de 2009 aconteceu a COP-15 em Copenhagen, encontro entre países para as negociações acerca de novos termos, parâmetros e novas estratégias para a confecção de um novo documento que substituíra o Protocolo de Kyoto que expirará em 2012.

_______________________________________________________

A proposta de um fundo global para o clima encontrou ressonância na conferência de Copenhague ante o ceticismo quanto a um acordo financeiro duradouro. O compromisso coletivo é visto por muitas delegações --Brasil inclusive-- como a saída possível do impasse sobre quem vai bancar a adaptação ao aquecimento global e a redução dos gases-estufa.
México e Noruega, autores de versões anteriores, lançaram a proposta conjunta de um Fundo Verde, alimentado por cofres do Estado e um mercado público de crédito de carbono.
Nessa equação, que leva em conta o tamanho da economia e as emissões que ela tem e já teve, os países em desenvolvimento têm sua cota --proponentes a estimam em um terço. Mas eles poderiam sacar do fundo valores maiores do que sua contribuição.
"A responsabilidade dos países ricos não vem de eles serem ricos, mas de suas emissões [de CO2]", disse o subsecretário mexicano do Ambiente, Fernando Tudela. "A fórmula atual exclui as emissões como se não tivessem a ver com a mudança climática." Para ele, autor do plano, o problema não terá solução sem mudar paradigmas.
O Fundo Verde ganha fôlego conforme o relógio avança para o final da conferência, nesta sexta, e nenhuma proposta vinga --a União Europeia e os EUA já elogiaram a ideia. Um compromisso sobre seu princípio serve de saída honrosa à falta de um acordo mais sólido e específico que substitua o Protocolo de Kyoto após 2012.
Embora haja virtual consenso sobre o dinheiro de curto prazo para adaptar os países mais vulneráveis ao aquecimento global, ele não deve superar US$ 30 bilhões em 2012.
Fonte: Folha de S.Paulo

LEI DE CONSERVAÇÃO

NECESSÁRIO E SUPÉRFLUO


715. - Como pode o homem conhecer o limite do necessário?
- O sábio o conhece por intuição. Muitos o conhecem por experiência e às suas custas.

716. - A Natureza não traçou o limite das nossas necessidades em nossa organização?
- Sim, mas o homem é insaciável. A Natureza traçou o limite de suas necessidades em
sua organização, mas os vícios alteraram sua constituição e ele criou para si necessidades que não são reais.

717. - Que pensar daqueles que monopolizam os bens da terra para se obter o supérfluo em prejuízo daqueles a quem falta o necessário?
- Eles desconhecem a lei de Deus e responderão pelas privações que terão feito experimentar.

O limite do necessário e do supérfluo nada tem de absoluto. A civilização criounecessidades que a selvageria não tem, e os Espíritos que ditaram esses preceitos não pretendem que o homem civilizado deva viver como o selvagem. A civilização desenvolve o senso moral e, ao mesmo tempo, o sentimento de caridade que leva os homens a se prestarem mútuo apoio. Os que vivem às custas das privações alheias exploram os benefícios da civilização em seu proveito; não têm da civilização senão o verniz, como há pessoas que não têm da religião senão a máscara.

Nenhum comentário: