"A morte é a mudança completa de casa sem mudança essencial da pessoa". Chico Xavier

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO



Quem é que nunca conversou consigo mesmo e acabou descobrindo que tem conflitos e dificuldades para resolver suas questões? Assumir essa verdade nos causa medo, pois parece nos tornar vulneráveis, fracos e incapazes.

As vezes preferimos ficar com o conhecido, mesmo que não estejamos satisfeitos, do que depara-se com um desconhecido refletido no espelho, mesmo que esse desconhecido nos traga, novas possibilidades.

Manter certas posturas, é manter com elas problemas, dores e auto sabotagem. Mas quando temos prazer em nos conhecer, descobrimos um grande motivo para mantermos constantemente um olhar investigativo, ou seja, para dentro. É olhando para o nosso interior, examinando a ponto de transcender velhos padrões, muitas vezes herdados e não construídos, que encontramos em nossas mentes respostas para as nossas mazelas emocionais.

O autoconhecimento nos proporciona uma viagem aos nossos porões, fazendo-nos compreender por que reagimos a uma determinada situação, tornando-nos capazes de fazer uma escolha mais consciente, despertando em nós uma vida mais prazerosa e significativa.

Desde a infância, fomos criando "couraças" para proteger nossa verdadeira essência.

Fomos absorvendo padrões socioculturais rígidos, bloqueando, assim, nosso processo de desenvolvimento. Logo, passamos a ouvir a voz padronizada da sociedade; deixamos de lado a nossa própria voz, e relegamos o nosso coração.

 Certas pessoas têm medo do que pode vir a acontecer, mas esquecem que a vida se faz presente no agora. E é no agora que o coração clama para que o sigamos e para que confiemos nele.

Assim, o autoconhecimento nos leva ao desenvolvimento de nossa Consciência, fortalecendo-nos na ruptura com nossas "couraças" e nos conduzindo em direção da nossa verdadeira Essência.

Maria Lúcia Ferraz
Terapeuta filosófica - Terapeuta holossomática - Mestra Reiki
Atendimento com hora marcada.
Tels:(34) 3235/8051/3212-2537
Estamos formando grupos para “PRAZER EM CONHECER-ME”
Serão 5 encontros semanais..
Inscrições e informações nos tels: (34) 3235-8051/3213-2537

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Com 71 anos, Carlos Vereza vive espírito em "Escrito nas Estrelas"

Carloz Vereza vive o espírito Athael em 'Escrito nas Estrelas' Foto: Pedro Paulo Figueiredo/Carta Z Notícias /TV Press

Carlos Vereza vive o espírito Athael, mentor de Daniel (Jayme Matarazzo) em 'Escrito nas Estrelas'
Foto: Pedro Paulo Figueiredo/Carta Z Notícias /TV Press

Arcângela Mota

Carlos Vereza passa quase a mesma serenidade do "espírito de luz" Athael de Escrito nas Estrelas. Mas a fala pausada e o olhar atento do ator de 71 anos não são as únicas semelhanças que ele guarda com o mentor espiritual do protagonista Daniel, de Jayme Matarazzo, na novela das seis da Globo. Seguidor da doutrina espírita há 20 anos, Vereza se baseou em seu conhecimento da religião para compor o espírito de luz da trama de Elizabeth Jhin. E se diverte ao falar sobre o espanto que causa nas ruas em função do personagem. "As pessoas me olham um tanto quanto admiradas, como se estivessem mesmo vendo um espírito. Eu acho graça e sorrio para elas", divertiu-se o ator, que costuma ser procurado pelo elenco para tirar dúvidas sobre o espiritismo. "Tento ajudá-los a entender um pouco melhor esse universo. O Jayminho (Matarazzo), por exemplo, sempre me pergunta alguma coisa", contou, orgulhoso.

Você segue a doutrina espírita há 20 anos. Que diferenças isso fez na composição do Athael?
O conhecimento teórico e doutrinário eu já tinha. Não construí nada porque parto do princípio de que somos todos espíritos encarnados. O que procuro é fazer com que o Athael passe uma profunda compreensão e paciência com o Daniel. O mentor vê lá na frente e sabe que essa é uma fase de evolução do garoto, que ainda não aceita que fez a passagem para o plano espiritual. Tem de ter calma e muita paciência. E essa serenidade é o principal que tento passar para o personagem.

Mas você aparenta ser uma pessoa bem serena. Foi só passar isso para o personagem?
Emprestei minha tranquilidade e serenidade para o Athael. Mas quem me deu isso foi o espiritismo. Eu era um pouco mais espevitado. Procurei fazer o mínimo, não ter reações bruscas. Mas, ao mesmo tempo, também não quis fazer um santinho. Tem horas em que o Athael dá bronca no Daniel. Às vezes tem de ser severo. Personagem bom para mim é todo aquele que tem contradições. Que não seja apenas uma coisa.

Escrito nas Estrelas tem alcançado ótimos índices de audiência. Como você avalia a importância da abordagem espiritual nisso?
Acho que o Brasil está precisando dessa novela. Acredito, inclusive, que esse é um folhetim que poderia ser exibido no horário nobre porque o mundo está muito conflituoso. O Brasil está sem rumo e, nessa época de eleição, as coisas ficam ainda mais tensas. A novela é uma espécie de oásis durante 40 minutos. Dá um pouco de paz para as pessoas e a boa audiência prova a importância disso. A TV cresceu tecnologicamente, mas dramaturgicamente precisa dar uma renovada. Isso deve ser buscado no grande mestre que está vivo ainda, que é o Benedito Ruy Barbosa. Gosto de chamá-lo de o último dos moicanos. A Elizabeth Jhin também está se revelando como uma grande autora. A gente tem de ousar um pouco mais na dramaturgia. Antigamente havia mais espaço para isso.

Nos últimos anos, a maioria dos personagens que você interpretou na TV eram de época. São tipos que lhe deixam mais à vontade?
Sou contratado da Globo e eles me respeitam muito. Atores como eu, o Paulo José e o Othon Bastos fizemos muito teatro. Podemos ser chamados tanto para fazer uma novela contemporânea quanto de época. E fizemos muito. O teatro traz uma versatilidade, tarimba e experiência maiores. Meu objetivo é ser um ator respeitado. Não quero ser uma celebridade. Quero o conceito de respeitabilidade que tenho junto ao público. Para mim isso é mais importante do que sair em revistas de fofoca. Até os humoristas do Pânico me respeitam. É isso que eu preservo.

Após 51 anos de carreira, em algum momento você pensou em parar de atuar?
Nunca. Isso seria horrível. Ainda tenho muita paixão tanto pela TV quanto pelo teatro e cinema. Comecei como figurante da Tupi, trabalhando ao vivo. Um dia virei para a minha mãe e falei "vou trabalhar na TV hoje". Fiquei na porta da Tupi, encostado em uma pilastra. Nisso passou o Nelson Camargo, que fazia o Monteiro Lobato no Sítio do Picapau Amarelo. Ele estava reclamando que alguém havia faltado, e eu aproveitei e falei "deixa que eu faço", sem saber o quê. Ele me mandou ir ao camarim e colocar um smoking. Eu nem sabia o que era isso. Fui para o estúdio e fiquei sabendo que seria o anfitrião de um grande convidado, que era uma aparelho de televisão Philco. Assim começou a minha carreira. A partir de então eu já tive a certeza de que era isso que queria para a minha vida.

Escrito nas Estrelas - Globo - Segunda a sábado, às 18h.

PORTAL TERRA

LUZ de BUDA

"Luz de Buda" é fotografada na China

Fenômeno ótico raro foi registrado na província chinesa de Anhui

por Redação Galileu

Um raro fenômeno ótico conhecido como "Luz de Buda" na China e "Glória" no mundo ocidental foi fotografado nesta sexta-feira sobre as montanhas de Huangshan , na província chinesa de Anhui, após uma forte chuva, segundo reportagem do Daily Mail.

  Reprodução

A "Luz de Buda" costuma ser observada em altas montanhas rodeadas de nuvens. Como uma espécie de arco-íris, o fenômeno é um evento ótico e meteorológico que é produzido pela luz retroespalhada (uma combinação de difração, reflexão e refração) para sua fonte por uma nuvem de gotículas de água uniformes.

O fenômeno leva este nome na China porque Buda é muitas vezes representado com uma auréola ao redor de sua cabeça. O anel luminoso ao redor de uma pessoa é utilizado na iconografia religiosa para demonstrar a santidade ou a sacaralidade da figura. É amplamente usado no budismo, aparecendo em relíquias que datam do primeiro século.

(IN GALILEU)

REIKI - Energia de Cura Universal

Reiki tem explicação científica



Pesquisadores avaliam efeitos e mecanismo de terapias alternativas em animais de laboratório

por Bruna Bernacchio

Matheus Lopes Castro

Ricardo Monezi testou o Reiki em ratos com câncer (Ilustração: Matheus Lopes)

Pesquisas recentes comprovam efeitos benéficos e até encontram explicações científicas para acupuntura e reiki. Estudos sobre o assunto, antes restritos às universidades orientais, ganharam espaço entre pesquisadores americanos, europeus e até brasileiros. Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou uma denominação especial para esses métodos: são as terapias integrativas.

Reiki

Os seus praticantes acreditam nos efeitos benéficos da energia Universal canalizada pelas mãos do terapeuta colocadas sobre o corpo do paciente contra doenças. Para entender as alterações biológicas do reiki, o psicobiólogo Ricardo Monezi testou o tratamento em camundongos com câncer. “O animal não tem elaboração psicológica, fé, crenças e a empatia pelo tratador. A partir da experimentação com eles, procuramos isolar o efeito placebo”, diz. Para a sua pesquisa na USP, Monezi escolheu o reiki entre todas as práticas de imposição de mãos por tratar-se da única sem conotação religiosa.

No experimento, a equipe de pesquisadores dividiu 60 camundongos com tumores em três grupos. O grupo controle não recebeu nenhum tipo de tratamento; o grupo “controle-luva” recebeu imposição com um par de luvas preso a cabos de madeira; e o grupo “impostação” teve o tratamento tradicional sempre pelas mãos da mesma pessoa.

Ricardo Monezi

Imposição de mãos nos grupos "Controle-Luva" e "Impostação", respectivamente (imagens retiradas do mestrado de Monezi)

Depois de sacrificados, os animais foram avaliados quanto a sua resposta imunológica, ou seja, a capacidade do organismo de destruir tumores. Os resultados mostraram que, nos animais do grupo “impostação”, os glóbulos brancos e células imunológicas tinham dobrado sua capacidade de reconhecer e destruir as células cancerígenas.

“Não sabemos ainda distinguir se a energia que o reiki trabalha é magnética, elétrica ou eletromagnética. Os artigos descrevem- na como ‘energia sutil’, de natureza não esclarecida pela física atual”, diz Monezi. Segundo ele, essa energia produz ondas físicas, que liberam alguns hormônios capazes de ativar as células de defesa do corpo. A conclusão do estudo foi que, como não houveram diferenças significativas nos os grupos que não receberam o reiki, as alterações fisiológicas do grupo que passou pelo tratamento não são decorrentes de efeito placebo.

A equipe de Monezi começou agora a analisar os efeitos do reiki em seres humanos. O estudo ainda não está completo, mas o psicobiólogo adianta que o primeiro grupo de 16 pessoas, apresenta resultados positivos. “Os resultados sugerem uma melhoria, por exemplo, na qualidade de vida e diminuição de sintomas de ansiedade e depressão”. O trabalho faz parte de sua tese de doutorado pela Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp).

E esses não são os únicos trabalhos desenvolvidos com as terapias complementares no Brasil. A psicobióloga Elisa Harumi, avalia o efeito do reiki em pacientes que passaram por quimioterapia; a doutora em acupuntura Flávia Freire constatou melhora de até 60% em pacientes com apnéia do sono tratados com as agulhas, ambas pela Unifesp. A quantidade pesquisas recentes sobre o assunto mostra que a ciência está cada vez mais interessada no mecanismo e efeitos das terapias alternativas.

(in Revista Galileu)

Alinhar à esquerda

domingo, 22 de agosto de 2010

NÃO É VERDADE

Não é verdade:


Que o Espiritismo esteja todo em Kardec – os próprios Espíritos disseram que ele necessitaria voltar para completar a obra.


Que o Espiritismo pertença aos espíritas – a Doutrina é dos Espíritos.


Que o Espiritismo não seja religião – segundo o Codificador, ele é a “Ciência do Infinito” e, portanto, abarca todos os ramos do Conhecimento, revelados e não revelados.


Que o Espiritismo já tenha dito a última palavra em torno de todos os seus Princípios fundamentais – sendo uma Doutrina de caráter dinâmico, que se interessa apenas e tão-somente pela Verdade, a última palavra nunca será dada.


Que o Espiritismo se confunda com o Movimento Espírita – o Movimento é dos homens e, portanto, tão falível quanto eles.


Que o Espiritismo, através da prática da Caridade, recomenda o assistencialismo puro e simples – o conceito de cidadania na Doutrina é universal, não se restringindo à inclusão do indivíduo na sociedade dos homens.


Que o Espiritismo se opõe ao avanço da Ciência – Kardec escreveu que, caso a Ciência viesse a constatar qualquer equívoco num de seus postulados, ele não deveria hesitar em corrigir-se naquele ponto.


Que o Espiritismo seja uma Doutrina irretocável – médiuns e espíritos são criaturas limitadas e, portanto, ainda sujeitos a erros.


Que o Espiritismo seja superior a todas as crenças – desentranhando o espírito da letra, ele se apoia sobre as verdades nas quais a maioria das religiões se alicerça, indo, porém, além do que se encorajaram a ir.


Que o Espiritismo tenha vindo para substituir as crenças já existentes – afirmou o Codificador que ele surgia como o mais poderoso auxiliar das religiões, na luta contra o Materialismo.


Que o Espiritismo deva espalhar-se no mundo como Movimento organizado – os Princípios espíritas não são apenas de seu domínio e, como expressões da Verdade, não há quem lhes possa reclamar a posse.


Que o Espiritismo seja uma filosofia moralista – ele é a Doutrina do livre arbítrio, com cada qual sendo exclusivamente responsável pelos seus atos.


Que o Espiritismo será causa de privilégio para os seus adeptos, na Vida de além-túmulo – o Mundo Espiritual que rodeia o homem na Terra, em várias de suas dimensões, não é espírita.


Que o Espiritismo possua hierarquia ou líderes encarnados – dentro da Doutrina, toda liderança é espontânea e exclusivamente de ordem moral.
Que o Espiritismo pretenda unificar opiniões e pontos de vista – na atual conjuntura evolutiva da criatura encarnada, isto seria almejar o impossível.


Que o Espiritismo apregoe qualquer espécie de censura à livre manifestação do pensamento – a sua Fé é Raciocinada e, portanto, essencialmente especulativa.
Fora dos preceitos que, em síntese, seguem acima listados, eu não entenderia o Espiritismo e, tivesse que abdicar de um só deles, eu não seria espírita ou, por outra, eu não seria o espírita que quisessem me forçar a ser.

INÁCIO FERREIRA