"A morte é a mudança completa de casa sem mudança essencial da pessoa". Chico Xavier

domingo, 19 de dezembro de 2010

MERRY X-MAS

Ser feliz não é viver sem problemas (ou oportunidades), sem surpresas, sem riscos. Ser feliz é passar pelas adversidades e sair fortalecido.

Que a sua vida tenha doses necessárias de riscos, de surpresas, alegrias, e acima de tudo, uma boa dose de sabedoria para apreciar essa trajetória.

Feliz Natal!

Marcelo Fávero





Feliz Natal

Ao celebrarmos o Natal, lembremos que o importante não é a troca de presentes, o número de convidados, a roupa nova, uma decoração encantadora, e tampouco uma mesa farta, mas sim termos o coração farto de amor, compreensão, tolerância, calor, um coração de mãe, onde sempre cabe mais um e que nunca divide seu amor, multiplica. Que as nossas candeias estejam ao alto para iluminar a tudo e a todos, e que todos os dias sejam dias de comemoração pelo renascimento do Cristo em nossas vidas. 

Paz e Luz a todos e, 

Um Feliz Natal e Um Ano próspero! 

Marcelo Fávero 






terça-feira, 7 de dezembro de 2010

EU TENHO UM SONHO


O Natal se aproxima, o Ano Velho termina.

Feliz Natal, Feliz Ano Novo.

Só ouvimos isso por aqui...por ai...por acolá!

Mas o que adianta apenas desejar?

Vamos agir?

Faço eu, faz você, façamos todos, juntos e acontecerá!

Vamos nos recordar de como era.

Lembra de como ladrão tinha cara de ladrão?

Lembra que o medo era restrito ao escuro?

Mesmo assim, dos "lanterninhas" do cinema que nos buscava com a luzinha, procurando quem estava batendo os pés no chão seguindo o ritmo da música.

Lembra de como confiávamos nos adultos porque todos eram pais das crianças com quem brincávamos na rua?

Lembra do respeito que tínhamos por nossos professores?

Professores, mestres e não "tia".

Policial?

Os tratávamos com educação e respeito e assim éramos por eles tratados.

Televisão para nós crianças era diversão.

Desenhos animados, Sitio do Pica Pau Amarelo...lembra?

O que a mídia nos traz hoje?

"Policiais armados, mais exercito, mais marinha, mais aeronáutica invadem a comunidade X, Y e Z para manter a segurança".

"Policiais em blitz invadem com abuso de autoridade".

"Policiais cobram propinas de bandidos (qual?) para facilitar a fuga".

Matar os pais, os avós, violentar crianças, sequestrar jovens, roubar, enganar, passar a perna, tudo virou banalidades de notícias televisivas, esquecidas após o primeiro intervalo comercial.

E esse tal de Direitos Humanos que inventaram?

A regra é clara:

Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.

O que aconteceu conosco?

Sei que é difícil saber quem é ladrão, pois os perigosos usam terno e gravata, os assassinos têm cara de anjo e os pedófilos têm cabelo branco.

E muitos rezam missa!

Sei que quando existe pai ausente e filho ausente, a droga fica presente e o presente se torna uma droga.

Sei que é difícil olhar nos olhos de quem nos pede roupa, comida, calçado sem sentir medo.

Onde acaba meu irmão e começa o bandido?

O que eu quero neste Natal?

Virar a página deste Ano Velho e resgatar a retidão de caráter, a cara limpa o olho no olho.

Virar a página deste Ano Velho e ter a esperança da certeza de um futuro para minha neta.

Vamos juntos dizer basta a esta inversão de valores e ideais.

Vamos juntos mandar calar a boca de quem diz "tem que", e que pretendem nos ensinar as técnicas para pensar, falar, sentir!

Vamos juntos neste Natal, que é principalmente época de Renascimento, pensar durante os dias que antecedem o Novo Ano, o que mais posso fazer para que todos gritem com o Coração e Alma:

Abaixo o "TER", viva o "SER"!

E vivenciarmos o retorno do verdadeiro viver, na simplicidade da Luz,
na alvura da Paz, na magia do Amor!

Walkyria Garcia

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A HISTÓRIA DE UMA DEFICIENTE

A Doutrina Espírita nos apresenta respostas lógicas para nossos males e sofrimentos do dia-a-dia. Quantas vezes nos perguntamos por que tal pessoa é assim ou nasceu dessa forma. E a razão nos responde, respaldada na Doutrina Espírita, que tal ou qual situação dolorosa é o resultado dos nossos atos passados.

Deficiências físicas, síndromes variadas, pênfigo, lúpus, hanseníase, anencefalia, enfim, toda a sorte de padecimentos físicos e morais que os homens experimentam em suas vidas, nada mais é do que o resultado do passado, pela simples razão que Deus não nos faria sofrer por mero capricho.

Bezerra de Menezes

Eu estava na colônia Nosso Lar e vi uma jovem que estava trabalhando com crianças que chegavam da Terra e eram portadoras de deficiência física. Como essa jovem era muito bela, saudável, eu falei:
- Minha filha, por que você escolheu essa ala de enfermaria, onde os deficientes físicos vão se recompondo?

(Porque o deficiente físico, quando chega ao plano espiritual, quanto mais tempo demorou na Terra, mais tempo também leva para refazer a sua integridade física. É um processo lento de recuperação; ele, que resgatou o seu débito, não sai imediatamente daquela situação na qual o seu espírito esteve aprisionado. Se você aprisiona uma pessoa num cubículo, sentada, sem ver a luz do sol, ela demora a recuperar a visão, sente dores musculares e demora a andar. A mesma coisa no plano espiritual).

Ela falou:

- Porque eu fui uma deficiente física.

Eu peguei a ficha dessa jovenzinha e achei que era um caso, realmente, para o Núcleo Servos Maria de Nazaré.

Ela dará o seu testemunho e vocês vão ver como, às vezes, o deficiente físico sofre, no seu interior, mesmo podendo ver, falar, conviver com as pessoas, alegremente.

Vamos ter o testemunho dessa jovem e acho que todos nós vamos aprender um pouco mais com a dor do nosso semelhante. Seria tão bom se as pessoas que recebemos fossem só de alegria, não é?

Mas, se Jesus veio até nós é porque existia muita dor para ser sanada, muito desespero para se transformar em esperança, se Ele veio até nós e está conosco há dois mil anos é porque, realmente, nós precisamos da terapia do Evangelho em nossas almas, da bondade em nossos corações e do equilíbrio em nossos espíritos.

Elisabete

Há oito anos estou no plano espiritual, nasci, como todas as meninas, normal, brincando, correndo, brigando, vivendo intensamente. Mas, aos cinco anos, comecei a cair com muita facilidade, o que preocupou os meus pais, que me levaram ao médico. Constataram que eu era portadora de uma paralisia progressiva.

Os anos foram se arrastando, eu tinha mais duas irmãs e as via pular, brincar, correr. Nas festas de aniversário corriam atrás dos balões e eu sempre esperando que alguém se lembrasse de mim para me dar um balão, para me dar um pedaço de bolo, para me dar guaraná. Não falava, sempre que me olhavam eu sorria, mas dentro do meu coração existia um sofrimento enorme. Eu perguntava:

- Por que Deus? Por que eu não sou como as outras meninas? Por que eu não posso também correr e brincar como as minhas irmãs? Me davam bonecas, elas eram minhas permanentes companheiras, amigos, parentes, eu tinha minhas bonecas. Com elas eu conversava, porque minha mãezinha tinha seus afazeres, seus compromissos sociais, tinha que levar criança na escola. E a minha dificuldade era muito grande. Durante algum tempo eu até estudei. Era inteligente, mas depois foi ficando mais difícil e eu mesma preferi, naquele desencanto pela vida, não ir mais à escola. Pedi, em prantos, à minha mãe e, certamente, o médico lhe disse: "Ela não vai viver muito". Eu esperava, realmente, que não fosse viver muito. Eu via, progressivamente, a parilisia ir tomando o meu corpo.

Eu conversava com as bonecas, lia muito, ouvia música. Aquele era meu mundo, não sentia nenhuma alegria em sair. Mas, para não constranger a minha mãe, para não ser dela carcereira, eu aceitava participar de festas. O meu tormento era visível e a piedade nos olhos das pessoas mais visível ainda.

Chegou a puberdade, eu era a caçula, via as minhas irmãs se aprontando para irem para uma festinha, para o cinema, para irem aos parques. Elas chegavam contando, alegres, entre elas, porque os assuntos delas não eram os mesmos assuntos que tinham comigo. Porque elas apenas podiam me narrar aquilo que elas viviam, porque eu não tinha nada para conversar com elas, nenhum assunto, a não ser algum programa de televisão, alguma música. Elas conversavam um pouquinho comigo e começava o diálogo entre elas, entre as companheiras que chegavam e falavam: "Oi Elisabete!" Era o máximo que me concediam.

Assim os anos foram passando. Os namorados, os primeiros namoradinhos das minhas irmãs e um jovem que foi para comigo muito bondoso. Ele, um dia, chegou e falou com a minha irmã:

- Sua irmã é muito bonita.

Ninguém nunca havia me dito que eu era bonita, nem me importava se eu tinha o rosto bonito ou não. Meu corpo não respondia aos meus impulsos, aos meus apelos. Olhava para meus pés e não conseguia movê-los. Ele me trouxe alguns discos, alguns livros. Se tornou, realmente, um irmão. E eu ficava ansiosa para que minha irmã casasse, realmente, com aquele rapaz, mas um dia, ele se foi. Desmancharam o namoro, algumas vezes ele me visitou. Eu fiquei sem o amigo que conversava comigo, que elogiava meu cabelo, que me levava livros, bombons. E minha vida voltou a ser o que era, e ela a trocar de namorados e namorados.

Um deles diante de mim, disse, sem nenhuma piedade:

- Essa doença de sua irmã. Ela pode ser transmitida para filhos? Casando-me com você, eu posso ter um filho nessa situação?

Minha irmã respondeu:

- Eu não sei. Não sei te dizer.

Eu então me recolhi ao quarto daquele dia em diante. Não quis mais ser um espetáculo que pudesse prejudicar a descendência dos namorados de minhas irmãs. Sofri atrozmente, nos filmes de televisão, naqueles programs que dançavam e cantavam, mas nunca deixei que ninguém me visse chorar e para todos eu sorri...
Até que, com vinte anos, já com muita dificuldade para engolir, vi o meu corpo, pouco a pouco, diminuir, como se eu fosse voltar a ser criança. Passei a preocupar mais os meus familiares e mais preocupada fiquei com eles. Porque eu me sentia uma carcereira, sentia que todos eles estavam presos à minha deficiência física. E, aos vinte anos, parti para o plano espiritual.

Dois médicos que eu não sabia quem eram me socorreram. Um deles me disse:

- Eu sou Bezerra de Menezes, vou levá-la para recuperar-se. Você receberá tratamento, voltará a ter suas funções normais, mas melhorar, realmente, vai depender de você. Você teve um estágio de encarceramento carnal. Foi necessário isso para que você observasse as pessoas que te cercam, soubesse ver os sentimentos, olhar aquilo que os olhos das pessoas falam, soubesse esconder a sua dor e, também, que nós podemos ser um peso ou uma alegria para aqueles que nos cercam.

Ele me levou, então, para a Colônia Nosso Lar. Eu recebi terapia em todo o corpo, via gradativamente as minhas pernas tomando formas, recuperando os movimentos, minhas mãos, minha respiração, que era ofegante, voltaram ao normal.

Pouco a pouco, eu, conversando com aquelas que eram da mesma enfermaria, consegui sentar na cama e arrastar os pés. Debrucei-me sobre a janela e vi um belo jardim, belas árvores, chafarizes. E falei bem alto:

- Morta é que a vida voltou para mim!
Estava me recuperando, pouco a pouco, e daí para a frente já pude ir para o templo da prece, comecei a ir para os refeitórios. Encaminhei um pedido para saber quais as possibilidades que eu teria para ajudar, porque eu me sentia de tal forma incapaz e inerte, que a ânsia de trabalhar, de usar as mãos e os pés, era força compulsiva dentro de mim, uma necessidade premente, eu queria usar as minhas mãos, eu queria sentir meus pés e andar incansavelmente, daqui para ali.

E o Dr. Bezerra de Menezes voltou a procurar-me.

- O que você pretende fazer?

Eu disse para ele:

- Qualquer coisa, contudo que eu trabalhe. Lavar chão, arrumar cama, tratar de doente, lavar o que for, mas usar as minhas mãos.

Ele deu um sorriso, segurou as minhas mãos e disse:

- Hoje vamos ter uma terapia com três jovens paralíticas. Você está disposta a ver as consequências que uma vida trouxe para você através da paralisia redentora?

- Estou!
Ele, conversando alegremente, segurando a minha mão como um pai amoroso, me levou a uma sala onde havia uma tela grande, onde se movimentavam imagens em terceira dimensão. Eram cenários muito belos e nós três, ali reunidas, depois de nos cumprimentarmos, olhávamos aquelas paisagens belíssimas e falávamos: "essa paisagem não é brasileira".

E aí foi sendo projetada a vida de cada uma de nós. Quando chegou a minha vez, lá estava eu, uma jovem bela, que tinha uma ama para calçar meus sapatos, apertar os meus espartilhos, pentear os meus cabelos, trazer meu chá que, às vezes, eu não gostava e lhe atirava na face, sem nenhum respeito pelo ser subalterno, sem um carinho por aquelas pessoas que cuidavam do meu bem estar. Entrava nas carruagens e, muitas vezes, quando ia cavalgar com o chicote na mão para chicotear o cavalo puro sangue, eu chicoteava o treinador como se ele fosse um animal, não um ser humano, tal o desprezo que eu sentia por todos que trabalhavam.

Revi, nas minhas lembranças, a serva da minha mãe e a minha serva. Lá estavam elas como filhas e como minhas irmãs, num reajuste tão misericordioso, porque elas me tratavam com tanto carinho, com diferença da juventude, é certo.

Mas, os jovens são assim, só depois que amadurecem é que vão entender, dar valor à família e ficar atentos às dores do semelhante.
Senti uma tristeza muito grande, chorei silenciosamente e falei para o Dr. Bezerra:

- Olha, eu tive a bênção de ter tantas bonecas, quando tantas meninas não tiveram uma boneca sequer, quando tantas e tantas meninas olharam as vitrines com os olhinhos cobiçosos, sem poder embalar nos braços as bonequinhas expostas à venda. Se for permitido, eu gostaria de trabalhar com crianças, crianças deficientes que estivessem em recuperação, a quem eu pudesse dar os primeiros cuidados. Sei que não tenho nada dentro de mim, agora vejo mais ainda, o quão pouco eu fiz no mundo e essa ânsia que eu tenho de usar as mãos, se me for permitido eu gostaria de trabalhar na enfermaria das crianças.

As crianças, quando desencarnam, chegam ao plano espiritual ainda mantendo aquela forma durante muito tempo. Às vezes, são pontas de encarnação, como é chamado aqui em cima, são delitos pequenos que têm que resgatar. Ou de um câncer em que foi desencadeado o desencarne antes da hora, ou a necessidade de um período de reajuste.

São inúmeras as situações que levam a pessoa a ser deficiente física, diferem muito os quadros, diferem as provas, como diferem as reações das pessoas.

Demorou algum tempo e, naquele tempo que demorou, procurei ajudar as companheiras de enfermaria. Quando as atendentes chegavam eu já tinha ajudado uma, outra, já tinha conversado.
Eu sentia uma profunda vergonha da moça rica, bela e insensível que eu fora. Lembrava daquele meu corpo na Terra, e pensava com alegria: minha mãe, minhas irmãs, devem estar sentindo o gosto doce da liberdade, porque, realmente, eu fora um fardo.

Não quis visitar os meus familiares, não por ser penosa a lembrança dos dias que lá vivi, porque não foram penosos, mas por ter sido uma presença penosa para todos eles. Eu queria ganhar um mundo novo, o resgate tinha cessado naquela encarnação, queria uma vida nova, estar num lugar novo, com pessoas novas.

Um dia chegou o doce Bezerra de Menezes:

- Recebemos a permissão do ministro, você vai ter uma entrevista com a ministra Veneranda e poderá trabalhar na ala das crianças deficientes.

Lá existem setores, como na Terra, onde só fazem brinquedos, alimentos. Porque o espírito se alimenta - pode parecer estranho para vocês, mas não é estranho quando vocês bebem uma água fluidificada - e lá se fazem caldos mais densos, que têm sabores deliciosos, sucos que são um "néctar dos deuses".

Eu, então, fui em cada setor aprendendo, como manipular fluidos da forma mais primária, que são os alimentos energéticos. Trabalhava a bioenergia para o alimento daquelas crianças, com as quais eu brincava. Mulheres que sabem costurar, faziam bonecas, faziam carrinhos e as crianças eram felizes. E como elas ficavam felizes ao verem como as perninhas recuperavam os movimentos, que os bracinhos se estendiam para nos abraçar, corriam e brincavam e eu contava história: "Era uma vez, uma menina muito bonita, muito rica, que teve que sofrer muito para aprender que a vida pode ser uma bela história, se nós soubermos viver..."
A todos vocês o meu agradecimento por terem tido a paciência de me ouvir. Agradeçam a Deus o que vocês possuem. Jovens, não destruam a saúde de vocês no vício, nas drogas. Aqueles que chegam ao plano espiritual e que usaram drogas, ficam paralisados, catatônicos e, certamente, terão uma reencarnação tão dolorosa como a que eu tive, porque não souberam valorizar a saúde. Aquilo que tinham, de perfeito, tornaram imperfeito.

Jovens, vocês que possuem motocicleta e carro, dirijam com prudência. Porque aqueles que destroçam seu corpo na velocidade e na imprudência ficarão, no plano espiritual, também lesados durante muito tempo e, certamente, nascerão com sequelas, porque não souberam valorizar o corpo saudável que possuíam.

Mães jovens, percebam o valor santificante do corpo de vocês, respeitem-se, saibam que a vida é uma bênção e nós devemos muito respeito a esse corpo que não foi feito por nós, foi feito por Deus.

Cuidem-se, porque a beleza é uma rosa bela num jardim em que o vento bate em suas pétalas e as arrastam pela lama. A rosa só é bela enquanto está na roseira, depois que perece, nem perfume possui, com qualquer flor é assim. Aproveitem a flor da vida para terem, na sua essência mais sublime, aquilo que a vida tem de melhor.

E, se vocês virem alguém arrastando o corpo no cárcere da deficiência física, não tenham piedade. Ajudem com um sorriso, com uma palavra. Façam com que se sintam amados e felizes, mas não tenham piedade, estão resgatando, estão reformulando o seu corpo somático, estão transformando as suas células lesadas em células saudáveis. Façam com que eles sejam capazes de sorrirem e sentirem que a vida tem gosto de amor. Esse amor diferente que é o amor doação, amor caridade. Façam com que as pessoas, ao chegarem perto de vocês, sintam que valeu a pena viver. E que a alegria é a tônica da vida.

Que Deus abençoes a todos. Muito e muito obrigada por tudo.

 

domingo, 5 de dezembro de 2010

SEMPRE AVANCE

 

Na vida as coisas, às vezes, andam muito devagar. Mas é importante não parar. Mesmo um pequeno avanço na direção certa já é um progresso, e qualquer um pode fazer um pequeno progresso.

Se você não conseguir fazer uma coisa grandiosa hoje, faça alguma coisa pequena.

Pequenos riachos acabam convertendo-se em grandes rios.

Continue andando e fazendo.

O que parecia fora de alcance esta manhã vai parecer um pouco mais próximo amanhã ao anoitecer se você continuar movendo-se para frente.

A cada momento intenso e apaixonado que você dedica a seu objetivo, um pouquinho mais você se aproxima dele.

Se você para completamente é muito mais difícil começar tudo de novo.

Então continue andando e fazendo. Não desperdice a base que você já construiu. Existe alguma coisa que você pode fazer agora mesmo, hoje, neste exato instante.

Pode não ser muito, mas vai mantê-lo no jogo.

Vá rápido quando puder. Vá devagar quando for obrigado.

Mas, seja lá o que for, continue. O importante é não parar!!!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

CONVENÇÃO MUNDIAL NO UMBRAL


A Reunião das Trevas:

O Chefe dos Espíritos das Trevas convocou uma Convenção Mundial de obsessores. 
 
Em seu discurso de abertura, ele disse: 
 
- "Não podemos impedir os cristãos de irem aos seus templos." 

- "Não podemos impedi-los de ler os livros e conhecerem a verdade." 

- "Nem mesmo podemos impedi-los de formar um relacionamento íntimo com os Espíritos Elevados e Jesus.

- “E, uma vez que eles ganham essa conexão com os Espíritos Elevados e Jesus, o nosso poder sobre eles está quebrado.”  
  
- "Então vamos deixá-los ir para seus Centros Espíritas e suas igrejas, vamos deixá-los com os almoços e jantares que eles organizam, MAS, vamos roubar-lhes o TEMPO que têm, de maneira que não sobre tempo algum para desenvolver um relacionamento elevado". "O que quero que vocês façam é o seguinte"- disse o obsessor-chefe: 
 
"Distraia-os a ponto de que não consigam aproximar-se de Jesus e dos espíritos superiores." 
 
 - Como vamos fazer isto? Gritaram os seus asseclas.  
   
Respondeu-lhes: 

- "Mantenham-nos ocupados nas coisas não essenciais da vida, e inventem inumeráveis assuntos e situações que ocupem as suas mentes."  
 
- "Tentem-nos a gastarem, gastarem, gastarem, e tomar emprestado, tomar emprestado..."  
  
- "Persuadam as suas esposas a irem trabalhar durante longas horas, e os maridos a trabalharem de 6 à 7 dias por semana, durante 10 à 12 horas por dia, a fim de que eles tenham capacidade financeira para manter os seus estilos de vida fúteis e vazios."  

- "Criem situações que os impeçam de passar algum tempo com os filhos."  
  
- "À medida que suas famílias forem se fragmentando, muito em breve seus lares já não mais oferecerão um lugar de paz para se refugiarem das pressões do trabalho". 
 
- "Estimulem suas mentes com tanta intensidade, que eles não possam mais escutar aquela voz suave e tranquila que orienta seus espíritos".
  
- "Encham as mesinhas de centro de todos os lugares com revistas e jornais".  
   
- "Bombardeiem as suas mentes com noticias, 24 horas por dia". 

- "Invadam os momentos em que estão dirigindo, fazendo-os prestar atenção a cartazes chamativos". 

 - "Inundem as caixas de correio deles com papéis totalmente inúteis, catálogos de lojas que oferecem vendas pelo correio, loterias, bolos de apostas, ofertas de produtos gratuitos, serviços, e falsas esperanças".  
 
- "Mantenham lindas e delgadas modelos nas revistas e na TV, para que os maridos acreditem que a beleza externa é o que é importante, e eles se tornarão mal satisfeitos com suas próprias esposas"...

 -  "Mantenham as esposas demasiadamente cansadas para amarem seus maridos. Se elas não dão a seus maridos o amor que eles necessitam, eles então começarão a procurá-lo em outro lugar e isto, sem dúvida, fragmentará as suas famílias mais rapidamente."  
  
 
- "Dê-lhes Papai Noel, para que esqueçam da necessidade de ensinarem aos seus filhos, o significado real do Natal." 

- "Dê-lhes o Coelho da Páscoa, para que eles não falem sobre a ressurreição de Jesus, e a Sua mensagem sobre o pecado e a morte."
 
- "Até mesmo quando estiverem se divertindo, se distraindo, que seja tudo feito com excessos, para que ao voltarem dali estejam exaustos!".  
  
 
- "Mantenha-os de tal modo ocupados que nem pensem em andar ou ficar na natureza, para refletirem na criação de Deus. Ao invés disso, mande-os para Parques de Diversão, acontecimentos esportivos, peças de teatro banais, apresentações artísticas mundanas e à TV entorpecedora. Mantenha-os ocupados, ocupados."
 
- "E, quando se reunirem para um encontro, ou uma reunião espiritual, envolva-os em mexericos e conversas sem importância, principalmente fofocas, para que, ao saírem, o façam com as consciências comprometidas". 

- "Encham as vidas de todos eles com tantas causas supostamente importantes a serem defendidas que não tenham nenhum tempo para buscarem a espiritualidade e Jesus".

- Muito em breve, eles estarão buscando, em suas próprias forças, as soluções para seus problemas e causas que defendem,  sacrificando sua saúde e suas famílias pelo bem da causa."  
  
-"Isto vai funcionar!! Vai funcionar !!"  

Os espíritos trevosos ansiosamente partiram para cumprirem as determinações do chefe, fazendo com que os cristãos, em todo o mundo, ficassem mais ocupados e mais apressados, indo daqui para ali e vice-versa, tendo pouco tempo para Deus e para suas famílias.

Não tendo nenhum tempo para contar  a outros sobre a sublimidade e o poder do Evangelho de Jesus para transformar suas vidas.  
 
Creio que a pergunta é:
Teve o Obsessor-chefe sucesso nas suas maquinações?   ??????????????????
 (texto recebido por e-mail)


E você, o que está fazendo com o seu tempo? 

Tem tido, você, tempo para olhar para o horizonte, ou apenas tem olhado para si mesmo?

A maior conquista não é ter e reter, mas sim, SER e CRESCER.

Abraços fraternos,

Marcelo 


 

 

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO



Quem é que nunca conversou consigo mesmo e acabou descobrindo que tem conflitos e dificuldades para resolver suas questões? Assumir essa verdade nos causa medo, pois parece nos tornar vulneráveis, fracos e incapazes.

As vezes preferimos ficar com o conhecido, mesmo que não estejamos satisfeitos, do que depara-se com um desconhecido refletido no espelho, mesmo que esse desconhecido nos traga, novas possibilidades.

Manter certas posturas, é manter com elas problemas, dores e auto sabotagem. Mas quando temos prazer em nos conhecer, descobrimos um grande motivo para mantermos constantemente um olhar investigativo, ou seja, para dentro. É olhando para o nosso interior, examinando a ponto de transcender velhos padrões, muitas vezes herdados e não construídos, que encontramos em nossas mentes respostas para as nossas mazelas emocionais.

O autoconhecimento nos proporciona uma viagem aos nossos porões, fazendo-nos compreender por que reagimos a uma determinada situação, tornando-nos capazes de fazer uma escolha mais consciente, despertando em nós uma vida mais prazerosa e significativa.

Desde a infância, fomos criando "couraças" para proteger nossa verdadeira essência.

Fomos absorvendo padrões socioculturais rígidos, bloqueando, assim, nosso processo de desenvolvimento. Logo, passamos a ouvir a voz padronizada da sociedade; deixamos de lado a nossa própria voz, e relegamos o nosso coração.

 Certas pessoas têm medo do que pode vir a acontecer, mas esquecem que a vida se faz presente no agora. E é no agora que o coração clama para que o sigamos e para que confiemos nele.

Assim, o autoconhecimento nos leva ao desenvolvimento de nossa Consciência, fortalecendo-nos na ruptura com nossas "couraças" e nos conduzindo em direção da nossa verdadeira Essência.

Maria Lúcia Ferraz
Terapeuta filosófica - Terapeuta holossomática - Mestra Reiki
Atendimento com hora marcada.
Tels:(34) 3235/8051/3212-2537
Estamos formando grupos para “PRAZER EM CONHECER-ME”
Serão 5 encontros semanais..
Inscrições e informações nos tels: (34) 3235-8051/3213-2537

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Com 71 anos, Carlos Vereza vive espírito em "Escrito nas Estrelas"

Carloz Vereza vive o espírito Athael em 'Escrito nas Estrelas' Foto: Pedro Paulo Figueiredo/Carta Z Notícias /TV Press

Carlos Vereza vive o espírito Athael, mentor de Daniel (Jayme Matarazzo) em 'Escrito nas Estrelas'
Foto: Pedro Paulo Figueiredo/Carta Z Notícias /TV Press

Arcângela Mota

Carlos Vereza passa quase a mesma serenidade do "espírito de luz" Athael de Escrito nas Estrelas. Mas a fala pausada e o olhar atento do ator de 71 anos não são as únicas semelhanças que ele guarda com o mentor espiritual do protagonista Daniel, de Jayme Matarazzo, na novela das seis da Globo. Seguidor da doutrina espírita há 20 anos, Vereza se baseou em seu conhecimento da religião para compor o espírito de luz da trama de Elizabeth Jhin. E se diverte ao falar sobre o espanto que causa nas ruas em função do personagem. "As pessoas me olham um tanto quanto admiradas, como se estivessem mesmo vendo um espírito. Eu acho graça e sorrio para elas", divertiu-se o ator, que costuma ser procurado pelo elenco para tirar dúvidas sobre o espiritismo. "Tento ajudá-los a entender um pouco melhor esse universo. O Jayminho (Matarazzo), por exemplo, sempre me pergunta alguma coisa", contou, orgulhoso.

Você segue a doutrina espírita há 20 anos. Que diferenças isso fez na composição do Athael?
O conhecimento teórico e doutrinário eu já tinha. Não construí nada porque parto do princípio de que somos todos espíritos encarnados. O que procuro é fazer com que o Athael passe uma profunda compreensão e paciência com o Daniel. O mentor vê lá na frente e sabe que essa é uma fase de evolução do garoto, que ainda não aceita que fez a passagem para o plano espiritual. Tem de ter calma e muita paciência. E essa serenidade é o principal que tento passar para o personagem.

Mas você aparenta ser uma pessoa bem serena. Foi só passar isso para o personagem?
Emprestei minha tranquilidade e serenidade para o Athael. Mas quem me deu isso foi o espiritismo. Eu era um pouco mais espevitado. Procurei fazer o mínimo, não ter reações bruscas. Mas, ao mesmo tempo, também não quis fazer um santinho. Tem horas em que o Athael dá bronca no Daniel. Às vezes tem de ser severo. Personagem bom para mim é todo aquele que tem contradições. Que não seja apenas uma coisa.

Escrito nas Estrelas tem alcançado ótimos índices de audiência. Como você avalia a importância da abordagem espiritual nisso?
Acho que o Brasil está precisando dessa novela. Acredito, inclusive, que esse é um folhetim que poderia ser exibido no horário nobre porque o mundo está muito conflituoso. O Brasil está sem rumo e, nessa época de eleição, as coisas ficam ainda mais tensas. A novela é uma espécie de oásis durante 40 minutos. Dá um pouco de paz para as pessoas e a boa audiência prova a importância disso. A TV cresceu tecnologicamente, mas dramaturgicamente precisa dar uma renovada. Isso deve ser buscado no grande mestre que está vivo ainda, que é o Benedito Ruy Barbosa. Gosto de chamá-lo de o último dos moicanos. A Elizabeth Jhin também está se revelando como uma grande autora. A gente tem de ousar um pouco mais na dramaturgia. Antigamente havia mais espaço para isso.

Nos últimos anos, a maioria dos personagens que você interpretou na TV eram de época. São tipos que lhe deixam mais à vontade?
Sou contratado da Globo e eles me respeitam muito. Atores como eu, o Paulo José e o Othon Bastos fizemos muito teatro. Podemos ser chamados tanto para fazer uma novela contemporânea quanto de época. E fizemos muito. O teatro traz uma versatilidade, tarimba e experiência maiores. Meu objetivo é ser um ator respeitado. Não quero ser uma celebridade. Quero o conceito de respeitabilidade que tenho junto ao público. Para mim isso é mais importante do que sair em revistas de fofoca. Até os humoristas do Pânico me respeitam. É isso que eu preservo.

Após 51 anos de carreira, em algum momento você pensou em parar de atuar?
Nunca. Isso seria horrível. Ainda tenho muita paixão tanto pela TV quanto pelo teatro e cinema. Comecei como figurante da Tupi, trabalhando ao vivo. Um dia virei para a minha mãe e falei "vou trabalhar na TV hoje". Fiquei na porta da Tupi, encostado em uma pilastra. Nisso passou o Nelson Camargo, que fazia o Monteiro Lobato no Sítio do Picapau Amarelo. Ele estava reclamando que alguém havia faltado, e eu aproveitei e falei "deixa que eu faço", sem saber o quê. Ele me mandou ir ao camarim e colocar um smoking. Eu nem sabia o que era isso. Fui para o estúdio e fiquei sabendo que seria o anfitrião de um grande convidado, que era uma aparelho de televisão Philco. Assim começou a minha carreira. A partir de então eu já tive a certeza de que era isso que queria para a minha vida.

Escrito nas Estrelas - Globo - Segunda a sábado, às 18h.

PORTAL TERRA

LUZ de BUDA

"Luz de Buda" é fotografada na China

Fenômeno ótico raro foi registrado na província chinesa de Anhui

por Redação Galileu

Um raro fenômeno ótico conhecido como "Luz de Buda" na China e "Glória" no mundo ocidental foi fotografado nesta sexta-feira sobre as montanhas de Huangshan , na província chinesa de Anhui, após uma forte chuva, segundo reportagem do Daily Mail.

  Reprodução

A "Luz de Buda" costuma ser observada em altas montanhas rodeadas de nuvens. Como uma espécie de arco-íris, o fenômeno é um evento ótico e meteorológico que é produzido pela luz retroespalhada (uma combinação de difração, reflexão e refração) para sua fonte por uma nuvem de gotículas de água uniformes.

O fenômeno leva este nome na China porque Buda é muitas vezes representado com uma auréola ao redor de sua cabeça. O anel luminoso ao redor de uma pessoa é utilizado na iconografia religiosa para demonstrar a santidade ou a sacaralidade da figura. É amplamente usado no budismo, aparecendo em relíquias que datam do primeiro século.

(IN GALILEU)

REIKI - Energia de Cura Universal

Reiki tem explicação científica



Pesquisadores avaliam efeitos e mecanismo de terapias alternativas em animais de laboratório

por Bruna Bernacchio

Matheus Lopes Castro

Ricardo Monezi testou o Reiki em ratos com câncer (Ilustração: Matheus Lopes)

Pesquisas recentes comprovam efeitos benéficos e até encontram explicações científicas para acupuntura e reiki. Estudos sobre o assunto, antes restritos às universidades orientais, ganharam espaço entre pesquisadores americanos, europeus e até brasileiros. Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou uma denominação especial para esses métodos: são as terapias integrativas.

Reiki

Os seus praticantes acreditam nos efeitos benéficos da energia Universal canalizada pelas mãos do terapeuta colocadas sobre o corpo do paciente contra doenças. Para entender as alterações biológicas do reiki, o psicobiólogo Ricardo Monezi testou o tratamento em camundongos com câncer. “O animal não tem elaboração psicológica, fé, crenças e a empatia pelo tratador. A partir da experimentação com eles, procuramos isolar o efeito placebo”, diz. Para a sua pesquisa na USP, Monezi escolheu o reiki entre todas as práticas de imposição de mãos por tratar-se da única sem conotação religiosa.

No experimento, a equipe de pesquisadores dividiu 60 camundongos com tumores em três grupos. O grupo controle não recebeu nenhum tipo de tratamento; o grupo “controle-luva” recebeu imposição com um par de luvas preso a cabos de madeira; e o grupo “impostação” teve o tratamento tradicional sempre pelas mãos da mesma pessoa.

Ricardo Monezi

Imposição de mãos nos grupos "Controle-Luva" e "Impostação", respectivamente (imagens retiradas do mestrado de Monezi)

Depois de sacrificados, os animais foram avaliados quanto a sua resposta imunológica, ou seja, a capacidade do organismo de destruir tumores. Os resultados mostraram que, nos animais do grupo “impostação”, os glóbulos brancos e células imunológicas tinham dobrado sua capacidade de reconhecer e destruir as células cancerígenas.

“Não sabemos ainda distinguir se a energia que o reiki trabalha é magnética, elétrica ou eletromagnética. Os artigos descrevem- na como ‘energia sutil’, de natureza não esclarecida pela física atual”, diz Monezi. Segundo ele, essa energia produz ondas físicas, que liberam alguns hormônios capazes de ativar as células de defesa do corpo. A conclusão do estudo foi que, como não houveram diferenças significativas nos os grupos que não receberam o reiki, as alterações fisiológicas do grupo que passou pelo tratamento não são decorrentes de efeito placebo.

A equipe de Monezi começou agora a analisar os efeitos do reiki em seres humanos. O estudo ainda não está completo, mas o psicobiólogo adianta que o primeiro grupo de 16 pessoas, apresenta resultados positivos. “Os resultados sugerem uma melhoria, por exemplo, na qualidade de vida e diminuição de sintomas de ansiedade e depressão”. O trabalho faz parte de sua tese de doutorado pela Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp).

E esses não são os únicos trabalhos desenvolvidos com as terapias complementares no Brasil. A psicobióloga Elisa Harumi, avalia o efeito do reiki em pacientes que passaram por quimioterapia; a doutora em acupuntura Flávia Freire constatou melhora de até 60% em pacientes com apnéia do sono tratados com as agulhas, ambas pela Unifesp. A quantidade pesquisas recentes sobre o assunto mostra que a ciência está cada vez mais interessada no mecanismo e efeitos das terapias alternativas.

(in Revista Galileu)

Alinhar à esquerda

domingo, 22 de agosto de 2010

NÃO É VERDADE

Não é verdade:


Que o Espiritismo esteja todo em Kardec – os próprios Espíritos disseram que ele necessitaria voltar para completar a obra.


Que o Espiritismo pertença aos espíritas – a Doutrina é dos Espíritos.


Que o Espiritismo não seja religião – segundo o Codificador, ele é a “Ciência do Infinito” e, portanto, abarca todos os ramos do Conhecimento, revelados e não revelados.


Que o Espiritismo já tenha dito a última palavra em torno de todos os seus Princípios fundamentais – sendo uma Doutrina de caráter dinâmico, que se interessa apenas e tão-somente pela Verdade, a última palavra nunca será dada.


Que o Espiritismo se confunda com o Movimento Espírita – o Movimento é dos homens e, portanto, tão falível quanto eles.


Que o Espiritismo, através da prática da Caridade, recomenda o assistencialismo puro e simples – o conceito de cidadania na Doutrina é universal, não se restringindo à inclusão do indivíduo na sociedade dos homens.


Que o Espiritismo se opõe ao avanço da Ciência – Kardec escreveu que, caso a Ciência viesse a constatar qualquer equívoco num de seus postulados, ele não deveria hesitar em corrigir-se naquele ponto.


Que o Espiritismo seja uma Doutrina irretocável – médiuns e espíritos são criaturas limitadas e, portanto, ainda sujeitos a erros.


Que o Espiritismo seja superior a todas as crenças – desentranhando o espírito da letra, ele se apoia sobre as verdades nas quais a maioria das religiões se alicerça, indo, porém, além do que se encorajaram a ir.


Que o Espiritismo tenha vindo para substituir as crenças já existentes – afirmou o Codificador que ele surgia como o mais poderoso auxiliar das religiões, na luta contra o Materialismo.


Que o Espiritismo deva espalhar-se no mundo como Movimento organizado – os Princípios espíritas não são apenas de seu domínio e, como expressões da Verdade, não há quem lhes possa reclamar a posse.


Que o Espiritismo seja uma filosofia moralista – ele é a Doutrina do livre arbítrio, com cada qual sendo exclusivamente responsável pelos seus atos.


Que o Espiritismo será causa de privilégio para os seus adeptos, na Vida de além-túmulo – o Mundo Espiritual que rodeia o homem na Terra, em várias de suas dimensões, não é espírita.


Que o Espiritismo possua hierarquia ou líderes encarnados – dentro da Doutrina, toda liderança é espontânea e exclusivamente de ordem moral.
Que o Espiritismo pretenda unificar opiniões e pontos de vista – na atual conjuntura evolutiva da criatura encarnada, isto seria almejar o impossível.


Que o Espiritismo apregoe qualquer espécie de censura à livre manifestação do pensamento – a sua Fé é Raciocinada e, portanto, essencialmente especulativa.
Fora dos preceitos que, em síntese, seguem acima listados, eu não entenderia o Espiritismo e, tivesse que abdicar de um só deles, eu não seria espírita ou, por outra, eu não seria o espírita que quisessem me forçar a ser.

INÁCIO FERREIRA

domingo, 15 de agosto de 2010

Retorno

Olá.

É muito bom estar de volta depois deste longo tempo.
Tempo necessário para cuidar da matéria e, também do espírito.
Hoje, li um texto que achei belíssimo e muito significativo, e como hoje é reinício, resolvi publicá-lo.

Desejo a todos uma ótima semana e DHANYAVAD!

Perdoa-te


Apenas perdoa-te!

Não deixes sobre ti repousar as sombras do passado.

Tudo o que ficou para trás,


Tudo o que viveste e te fez escola, para este presente!


Não te faças vítima de tuas próprias atitudes. Tu mesmo as buscaste da forma como as queria.


Serviu-te de lição? Então: perdoa-te e te desprenda destas correntes em que tu mesmo insistes em te prender...

Perdoa-te!
Pelos teus atos. Não te sintas derrotado por não ter agido da forma correta. Aproveite das lições que carregas contigo e que hoje te assombra, por não saberes o significado do que elas representam...


Abra teus olhos. Olhe à tua frente. Viva o presente que o Pai te traz: tua vida. Não importa como foi ou é vivida, da forma que quisestes usufruir, tua consciência te revelará os teus próprios atos!

Veja o dia que se inicia. Um novo dia que te traz uma oportunidade única de reparar teus erros...

Perdoa-te!

O perdão de ti mesmo é o de maior valia para teu espírito se libertar. Libertar-se de teu egoísmo. Teus atos incertos, por não conduzir tua vida de acordo com os ensinamentos de nosso Pai.

Perdoa-te!

Deixe teu sentimento sobressair e perdoa teus irmãos que te trouxeram mágoas e pede perdão àqueles que tu magoastes. Repare estes atos de tua história, nesta breve jornada, e ela te fará ter um novo sentido à tua existência.

Como podes dizer que confia e acredita em Deus Pai? Que faz em tuas orações as palavras de nosso mestre Jesus, que nos deixou Seus ensinamentos e que Ele próprio nos faz ver o sentido do sofrimento em um trecho desta grandiosa mensagem, de tamanho poder. Ensinamentos que nos trás o exemplo claro daquilo que é o certo: "Perdoa Senhor os meus pecados, assim como perdoo aqueles que pecaram contra mim".

Isto já é o suficiente para que reflitas sobre estas palavras e que deixes o passado para trás. Siga um novo rumo e dê sentido à tua vida e que esta nova oportunidade te traga a paz, o amor e a harmonia que tu mesmo resgatarás entre teus irmãos que se deixaram influenciar por desafetos, pelo egoísmo e pela falta de perdão.

Não deixe este precioso ato para depois. A felicidade e o amor virão preencher o vazio que carregastes por tanto tempo em tua vida, por não saberes por onde começar...

Perdoa-te!

Deixa envolver-te por este nobre ato que te trará um novo caminho, onde seguirá o restante de teus dias entre a paz e o amor de todos os que receberam de ti esta graça, de poder reparar teus erros: o perdão!

Não devemos passar em vão pelos dias de nossas vidas esta simples atitude de humildade em reconhecer que erramos. Mas, os acertos, apenas conseguiremos tê-los se soubermos extrair a essência do aprendizado de tudo aquilo que vivenciamos.


Teu espírito estará leve e a paz chegará serenamente a ti. Então, perceberás que fez tua parte perante os ensinamentos de Deus Pai e estará livre do peso de tua consciência, onde esta insistia em te abrir os olhos, para ver que um gesto tão grandioso enobrece o nosso ser e que deveria ser por todos aplicados para que o resgate de tuas diferenças dar-se-á uma nova vida, com mais amor e afetos no decorrer de teus dias.

Perdoa-te!

Que assim seja para sempre...

"...Entre os caminhos da luz divina que nos conduz e orienta nossos trajetos a serem seguidos através desta tão grandiosa escola que é a vida".


Texto psicografado por Márcio Godofredo.