"A morte é a mudança completa de casa sem mudança essencial da pessoa". Chico Xavier

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Aborto provocado - Consequência para o Abortado - Dr. Ricardo di Bernardi


A especificidade de cada caso determina situações absolutamente individuais no que se refere a repercussões sofridas pelo espírito eliminado de seu corpo em vias de estruturação. 

Se existe na ciência do espírito uma regra fundamental que rege a lei de causa e efeito, poderíamos enunciá-la assim: a reação da natureza sempre se fará proporcional à intencionalidade da ação. Isto é, jamais poderemos afirmar que um determinado ato levará inexoravelmente a uma exata consequência. 

Quando a responsabilidade maior da decisão couber aos encarnados, pai e ou mãe, eximindo o espírito de participação voluntária no aborto, teremos um tipo de situação a ser analisada. 

O espírito, quando de nível evolutivo mais expressivo, tem reações mais moderadas e tolerantes. Muitas vezes seria ele alguém destinado a aproximar o casal, restabelecer a união ou mesmo, no futuro, servir de amparo social ou afetivo aos membros da família. 

Lamentará a perda de oportunidade de auxílio para aqueles que ama. Não se deixará envolver pelo ódio ou ressentimento, mesmo que o ato do aborto o tenha feito sofrer física e psiquicamente. Em muitos casos manterá, mesmo desencarnado, tanto quanto possível, o seu trabalho de indução mental positiva sobre a mãe ou os cônjuges. 

Nas situações em que o espírito se encontrava, em degraus mais baixos da escada evolutiva, as reações se farão de forma mais descontrolada e sobretudo mais agressiva. Espíritos destinados ao reencontro com aqueles a quem no passado foram ligados por liames desarmônicos, ao se sentirem rejeitados devolvem na idêntica moeda o amargo fel do ressentimento. 

Ao invés de se sentirem recebidos com amor, sofrem o choque emocional da indiferença ou a dor da repulsa. Ainda infantis na cronologia do desenvolvimento espiritual, passam a revidar com a perseguição aos cônjuges ou a outros envolvidos na consecução do ato abortivo. 

Em determinadas circunstâncias, permanecem ligados ao chakra genésico materno, induzindo consciente ou inconscientemente a profundos distúrbios ginecológicos naquela que fora destinada a ser sua mãe. 
Outros, pela vampirização energética, tornam-se verdadeiros endoparasitas do organismo perispirutal, aderindo ao chakra esplênico, sugando o fluido vital materno. 

As emanações maternas e paternas de remorso, de culpa, ou outras que determinam o estado psicológico depressivo, abrem caminho em nível do chacra coronário dos pais para a imantação magnética da obsessão de natureza intelectual. 

A terapêutica espiritual, além da médica, reconduzirá todos os envolvidos ao equilíbrio, embora frequentemente venha a ser longa e trabalhosa. 

Há também espíritos que, pela recusa sistematicamente determinada em reencarnar para fugir de determinadas situações, romperam os liames que os unia ao embrião. Esses terão seus débitos cármicos agravados e muitas vezes encontrarão posteriores dificuldades de reencarnar, sendo atraídos a gestações inviáveis e a pais necessitados de vivenciar a valorização da vida. 

No entanto, o grande remédio do tempo sempre proporcionará o amadurecimento e a revisão de posturas que serão, gradativamente, mais harmoniosas e sobretudo mais construtivas. 

Todos terão oportunidade de amar.
Dr. Ricardo Di Bernardi é médico pediatra - homeopata, palestrante espírita internacional e autor de vários livros. é presidente do ICEF - Instituto de Cultura Espírita de Florianópolis - http://www.icefaovivo.com.br/

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MEDICINA E ESPIRITUALIDADE: Aborto provocado - Consequência para o Abortado - Dr. Ricardo di Bernardihttp://medicinaespiritual.blogspot.com.br/2012/04/aborto-provocado-consequencia-para-o.html

domingo, 15 de abril de 2012

Bebê Anencéfalo e Aborto


Inicialmente, lembramos que anencéfalo, embora seja considerado sem cérebro, na realidade é portador de um segmento cerebral, estando faltantes regiões do cérebro que impossibilitarão sua sobrevivência pós-parto. Afim de colocarmos a visão espírita sobre este importante problema, exemplificaremos com um caso real. Usaremos nomes fictícios.
 
João e Maria, eram casados há 2 anos. A felicidade havia batido à sua porta. Maria estava grávida. Exultantes, procuraram o médico obstetra para as orientações iniciais. Planos mil ambos estabeleceram. Ao longo dos meses, no entanto, foram surpreendidos, através do estudo ultrassonográfico, da triste notícia de que seu bebê era anencéfalo. Ao serem informados caíram em prantos ao ouvirem a proposta do obstetra lhes oferecendo o abortamento. Posicionaram-se contrários explicando sua visão espírita. - Trata-se de um ser humano que renasce precisando de muito amor e amparo. Nós estaremos com nosso(a) filho(a) até quando nos for permitido. - Mas, esta criatura não vai viver além de alguns dias ou semanas na incubadora – Disse o obstetra. - Estamos cientes, mas até lá seremos seus pais.

Guardavam, também, secretamente, a esperança de que houvesse algum equívoco de diagnóstico que lhes proporcionasse um filho saudável.
 
Durante nove meses dialogaram com seu bebê, intra-útero. Disseram quanto o (a) amavam. Realizaram, semanalmente, a reunião do Evangelho no Lar, solicitando aos mentores a proteção e amparo ao ser que reencarnava. Chegara o grande momento: Em trabalho de parto, Maria adentra a maternidade com um misto de esperança e angústia. A criança nasce; o pai ao ver o filho sofre profundo impacto emocional tendo uma crise de lipotimia. O bebê anencéfalo sobrevive na incubadora com oxigênio, 84 horas. Há um triste retorno ao lar. Passam-se aproximadamente 2 anos do pranteado evento.
 
João e Maria, trabalhadores do instituto de cultura espírita de sua cidade, frequentavam, na mencionada instituição, reunião mediúnica, quando uma medium em desdobramento consciente informa ao coordenador do grupo: 
- Há um espírito de uma criança que deseja se comunicar. 
- Que os mediuns facilitem o transe psicofônico para a atendermos – Responde o dirigente. Após alguns segundos, uma experiente medium dá a comunicação: 

- Boa noite, meu nome é Shirley venho abraçar papai e mamãe. 
- Quem é seu papai e sua mamãe? - São aqueles dois – disse apontando João e Maria. 
- Seja bem vinda Shirley, muita paz! Que tens a dizer ? 
- Quero agradecer a papai e mamãe todo o amor que me dedicaram durante a gravidez, sim, eu era aquele anencéfalo. - Mas voce está linda agora. - Graças às energias de amor recebidas, graças ao Evangelho no Lar, que banharam meu corpo espiritual durante todo aquele tempo. 
- Como se operou esta mudança? - Tive permissão para esta mensagem pelo alcance que a mesma poderá ter a outras pessoas. Eu possuia meu corpo espiritual muito doente, deformado pelo meu passado cheio de equívocos.

Fui durante nove meses envolvida em luz. Uma verdadeira cromoterapia mental que gradativamente passou a modificar meu corpo astral (perispírito). Os diálogos que meus pais tiveram comigo foram uma intensa educação pré-natal que muito contribuiram para meu tratamento. Eu expiei, no verdadeiro sentido da palavra. Expiar é como expirar, colocar para fora o que nào é bom. Eu drenei as minhas deformidades perispirituais para meu corpo físico e fui me libertando das minhas deformidades. Como meus pais foram generosos. Meu amor por eles será eterno. 

- Por que estás na forma de uma criança, já que te expressas tão inteligentemente? 
- Por que estou em preparo para o retorno. Dizem meus instrutores que tenho permissão para informar. Meus pais tem o merecimento de saber. Devo renascer como filha deles, normal, talvez no próximo ano. 

Após dois anos renasceu Shirley, que hoje é uma linda menina de olhos verdes e cabelos castanhos, espírito suave e encantador.

Consideramos respondida a questão.
 
Fraternalmente, Dr. Ricardo Di Bernardi - Florianópolis SC